sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Eu - homem

Por Akins Kinte - eu-homem

Um sangue pisado me mastiga o lábio
pólvora incandescente me colore a mão no peito firme a guia de Xangô
um verso de samba dança por meus olho se no sonho calado um ar de querência  

eu-homem murmúrios de choro a incomodar o mundo a insistência de se ver pelo 
ferir a vida, a sorte a morte e o prazer e ser ver no que a de vir um sorriso coagulado 
na alma uma saudade suando no rosto e a fragilidade trancada atrás da face
que ninguém pode saber pra continuar ser eu-homem  pra se ver ao vir ao mundo. 

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