Um sangue pisado me mastiga o lábio
pólvora incandescente me colore a mão no peito firme a guia de Xangô
um verso de samba dança por meus olho se no sonho calado um ar de querência
eu-homem murmúrios de choro a incomodar o mundo a insistência de se ver pelo
ferir a vida, a sorte a morte e o prazer e ser ver no que a de vir um sorriso coagulado
na alma uma saudade suando no rosto e a fragilidade trancada atrás da face
que ninguém pode saber pra continuar ser eu-homem pra se ver ao vir ao mundo.
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